THELYPTERIDACEAE

Thelypteris concinna (Willd.) Ching

LC

EOO:

309.852,513 Km2

AOO:

32,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre nos estados Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal (Salino; Almeida, 2012)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie amplamente distribuída e presente em Unidades de Conservação.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: ​Os poucos registro catalogados (CNCFlora, 2011) mostram populações esparsas

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila densa (Salino; Almeida, 2009).
Habitats: 2 Savanna, 1 Forest
Detalhes: A espécie é uma erva com ocorrência nos biomas Cerrado e Mata atlântica. Há poucos registros catalogados. Apresenta hábito terrícola (Salino; Almeida, 2008) e os estudos da Universidade de Brasilia registraram a ocorrência em local úmido e sombreado (1362, UB 8473).

Ameaças (4):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Várias áreas que mantinham remanescentes significativos de vegetação nativa de Distrito federal, desde a fundação de Brasília, desapareceram nos últimos anos, e continuam desaparecendo rapidamente. Em UNESCO (2000) registra-se que, em apenas 44 anos (avaliação de 1954 a 1998), o DF perdeu 57,6% da sua cobertura vegetal e que a categoria cerrado foi a mais atingida, com 73,8% de perdas (Batista; Bianchetti, 2003).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
Nas áreas de Cerrado, tais como no Distrito Federal, onde a espécie ocorre, a degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. Em um manejo deficiente do solo, que muitas vezes é aplicado na região, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000km² do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Para a formação das pastagens, os cerrados são inicialmente limpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas, como Andropogon gayanus Kunth., Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf, B. decumbens Stapf, Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf e Melinis minutiflora Beauv. (molassa ou capim-gordura). Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000km2 - uma área equivalente ao estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
O Estado de São Paulo originalmente possuía aproximadamente 81,8% (20.450.000 ha) de seu território. Hoje, a Mata Atlântica no Estado representa cerca de 18% da remanescente no Brasil, concentrando-se ao longo do litoral e encostas da Serra do Mar, significando cerca de 8,3% da área do Estado e 83,6% da vegetação nativa ainda existente no Estado (Costa, 1997).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3.1 Mining
Na região central do Espinhaço, foram identificadas como principais ameaças: a mineração, a expansão urbana, o turismo descontrolado, a criação de gado e as queimadas (Vasconcelos et al., 2008).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação: Estação ecológica dos Fechos, MG, Parque do Guará, DF (CNCFlora, 2011) e Parque Estadual Jacupiranga (Salino; Almeida, 2008)
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Extinta (EX). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA - SP, 2004).